Cachorro Grande em Santos: um show sem bis

Quem curte Cachorro Grande? Para quem não conhece, é uma banda gaúcha de rock que deu uma bela estourada depois de participar do 'Acústico MTV Bandas Gaúchas'. E ontem (16), aqui no Teatro do SESC Santos, eles vieram para um show. 

Cachorro Grande no Teatro do SESC Santos (Foto: Fernanda Maciel)
O show começou com um super sucesso da banda. 'Você Não Sabe O Que Perdeu' é uma das minhas músicas favoritas e até estava comentando com Paulo se eles iam ou não tocar, por conta do novo CD, 'Costa do Marfim'. Eles vieram com tudo e dividiram o show em basicamente três partes: tocando na primeira só grandes sucessos, como 'Hey Amigo!' e 'Que Loucura', depois anunciaram as novas músicas, tocadas pela primeira vez em Santos, e voltaram com outras músicas antigas, 'Lunático', 'Dia Perfeito', 'Sinceramente' e outras.

Rodolfo Krieger, baixista, e ao fundo, Gabriel Azambuja na bateria (Foto: Fernanda Maciel)

Agora você me pergunta: 'Fernanda, por que esse título? Show sem bis?'. Pois é, gente. Não teve bis no show. Quando é que você foi num show que não teve bis? Me fala. Tudo começou com uma plateia desanimada...

Olhando nos meus arquivos de fotos, o último show deles aqui em Santos foi em 2009, no mesmo local. Tinha bastante gente e praticamente todos ficaram em pé, é um show de rock, galera. Não dá para assistir um show de rock sentado. Tinha gente na beira do palco, nas escadas, na rampinha, até teve uma garota que dividiu o microfone com Beto Bruno, vocalista do Cachorro, uma noite bem animada em 2009.

Marcelo Gross na guitarra, cantando 'Dia Perfeito' (Foto: Fernanda Maciel)

Mas ontem não tivemos o mesmo cenário. Beto, logo no começo, soltou 'Galera, eu sei que é um teatro, mas não precisa ficar comportado não, viu?'. Depois de algum tempo, ainda nas primeiras músicas, algumas pessoas levantaram e foram para frente do palco, eu fui uma delas, até para fotografar mais de pertinho. Curti um pouco o show dali e voltei para a cadeira para tirar o casaco, acabei ficando por ali mesmo para arrumar a câmera, sei lá. Quando olhei para frente, não tinha mais ninguém lá embaixo e eles já estavam começando a tocar as novas músicas, o que deu uma desanimada na galera, pois provavelmente, muitos não devem conhecer.

O vocalista Beto Bruno (Foto: Fernanda Maciel)

E foi o show inteiro, todos sentados aparentemente desanimados e um Beto Bruno um pouco insatisfeito com seu público. Eles fecharam o show com Helter Skelter, dos Beatles, uma música mega rock 'n roll. Deixaram os instrumentos ligados (com aquele gostinho de quero mais) e não voltaram. O staff lá do palco acenou para o cara da mesa de som, fazendo aquele gesto de 'acabou'. 

As pessoas tentaram ser animadas e bateram os pés no chão, fazendo barulho, pedindo 'mais um, mais um' e nada. Foi o fim do show.

Pedro Pelotas mandando nos teclados (Foto: Fernanda Maciel)

Tirando tudo isso, o show foi muito bom, afinal estamos falando de Cachorro Grande. O Teatro do SESC está mais uma vez de parabéns pelo som, luzes e ambiente. Vale muito a pena assistir aos shows que o SESC oferece, além de ter um preço bacana (R$ 6 sócio, R$ 10 meia, R$ 20 inteira).

Voltamos para casa com a despedida bem, mas bem irônica do Beto na cabeça, algo como: 'Tchau, Santos, foi demais, vocês são show, plateia rockeira, valeu!'

Cachorro Grande no Teatro do SESC Santos (Foto: Fernanda Maciel)


Bjs.



Desafio 52 Semanas: #48 Nunca tive coragem de…

La Tour Eiffel, no Hopi Hari (Foto: Divulgação)

1. Ir na La Tour Eiffel do Hopi Hari
Se antes daquele acidente trágico que aconteceu no parque com esse brinquedo eu já não tinha coragem, imagina depois? Faz muito, mas muito tempo que eu não vou no Hopi Hari. Na última vez, não tinha acontecido o fato e o brinquedo mais radical que eu fui na época foi a Montezum, a quinta maior montanha-russa de madeira do mundo. Pra nunca mais! Não vá em montanhas-russas de madeira, não vá! É horrível, balança demais, quase quebrei o pescoço (é um exagero, mas poderia ser verdade).

2. Pular de bungee jump
Mas também não tive oportunidade. Na verdade, só me deparei com bungee jump no falecido Playcenter, que não era beeeem um bungee jump, mas a galera já ficava ouriçada. Aqueles de pular da ponte nunca fui. Tenho vontade, mas coragem falta e falta muito.

3. Cortar o cabelo curtinho
Tenho muita vontade, sério. Quem sabe algum dia, quando eu for mais velha. Eu adoro o corte pixie, e é um dos que eu faria, nuca aparecendo mesmo, chiquérrima. Mas ainda não tenho coragem e estou numa fase cabelão...

4. Colocar piercing
Quando era adolescente, eu tinha vontade de colocar aquele na orelha, transversal. Mas só ficou na vontade. Depois de ler algumas coisas, de como lateja depois que fura, do jeito que pode infeccionar, de como o cabelo enrosca na joia, bla bla bla, desisti fácil até. Nunca mais senti vontade de fazer qualquer tipo de piercing.

5. Matar uma barata
Muitos já sabem do meu pavor e neura por baratas. Eu nunca vou matar barata nenhuma, nem pros meus filhos, se virem! HAHAHAHA


E você? O que nunca teve coragem de fazer?
Bjs.


Desafio 52 Semanas: #47 Quando estou apaixonada eu…

Estou apaixonada há 10 anos pela mesma pessoa. O sentimento é o mesmo todos os dias, sempre. Sim, ainda sinto aquele 'frio na barriga' que os casais recentes sentem quando estão no começo do namoro, e assim será até ficarmos velhinhos.

O melhor filme romântico de todos os tempos: Diário de uma paixão (The Notebook)
Anteontem estava vendo aquele filme que passou na Globo, 'Meu passado me condena', e em várias partes o Fábio e a Miá falavam que mesmo brigando ou discutindo não conseguiam sentir raiva um do outro e é assim que funciona com os casais apaixonados, que se amam e que são almas gêmeas. Você não acredita em alma gêmea? É porque ainda não encontrou a sua!

Paulo e eu no Jardim Botânico, em Curitiba

Então, quando estou apaixonada eu...

1. Me distraio ainda mais fácil
2. Fico rindo a toa
3. Sou mais carinhosa
4. Viro manteiga derretida e choro por bobeirinhas
5. Acordo mais disposta


E você? Fica toda boba quando está apaixonada? :)
Bjs.


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