Foto: Aspen Plummer |
Vamos relembrar um pouquinho umas coisas... Você é da época do vinil? Quando eu era criança via meu pai sempre mexendo em seus bolachões, como era gentilmente chamado o vinil pelos mais velhos. Eu ouvi muita música country, trilha sonora de novela da Globo, samba enredo, Topo Gigio e Beatles (nos compactos, aqueles 7"). Mas eu também tinha os meus discos: Eliana - Os Dedinhos, Xou da Xuxa, Trem da Alegria, Cantigas de Roda, Atchim e Espirro, pelo menos os que eu lembro.
Então teve um tempo que os vinis começaram a desaparecer, dando lugar aos CDs. Era incrível levar um case recheado de CDs e seu disc man para ouvir nas excursões. Mas só era feliz quem tinha um aparelho antischok. Aí, o MP3 veio causando com a galera e a tecnologia se instalou. Tantas épocas e transformações para voltar ao começo. É como um ciclo. O vinil ressurge das cinzas e o mais engraçado é que quem vem procurando mais pelo bolachão são os jovenzitos.
Foto: Kai Oberhäuser |
O cara produziu o próprio disco. Além de gravar os instrumentos, a capa e o disco são obras de arte, pois faz colagens, sobreposições, misturas de materiais e grafites diferentes. Nenhum disco é igual ao outro. Não é incrível? São compactos, vinis menores de 7", e agora de 10" também. Apesar de quadrado, a trilha ainda é no formato circular. Os discos foram prensados na Europa e limitados a 130 cópias, todas elas numeradas e assinadas. Veja abaixo o vídeo da produção dos discos.
Sesper comentou em algumas entrevistas que é uma técnica que ele já domina há um tempão quando fazia cartazes, flyers para shows de hardcore e punk. Ele também já expôs suas artes em galerias.
Arte: Sesper |
Arte: Sesper |
Arte: Sesper |
Alexandre Cruz 'Sesper' - Foto: Reprodução/Facebook |
Bjs.
- quinta-feira, outubro 19, 2017
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